Notas
1A função do mito na literatura é, de acordo com HUTCHINSON (1983, p. 73), "(...) to provide the reader, through the implications of an earlier, universal model, certain information, insight, or judgement".
2A terminologia para a interpretação do mito é imprecisa no que se refere à diferença entre "lenda" e "mito". Como o mito, uma lenda é uma narrativa tradicional popularmente considerada como historicamente fatual mas que, na verdade, é uma mistura de fatos e ficção. Em alguns registros a lenda deve diferir do mito por descrever um herói humano e não um deus. Sendo a lenda uma especificação do mito, aponta-se aqui a curiosidade da prevalência da designação "mito de Fausto", consagrada pelo uso, sobre "lenda de Fausto".
3STEIN, Gertrude. Last Operas and Plays, New York: Rinehard & Co.. "Doctor Faustus Lights the Light" foi produzida pela primeira vez em 1951 no Cherry Lane Theater em New York, com música incidental de Richard Banks.
4Da mesma forma que o Faust de Goethe é considerado "mais uma ópera que uma peça teatral", como sugere BLOOM, Harold, O Cânone Ocidental. Rio de Janeiro: Objetiva, 1995, p. 206.
5STEIN, Gertrude. Doutor Faustus Liga a Luz. Tradução de Fábio Fonseca de Melo. São Paulo: Cone Sul, 1998. Todas as próximas citações referem-se a esta tradução.
6 Gênesis, 1º livro de Moisés 1, 3-4.
7 Duas são as possíveis origens do nome: hebraica, construída de "mephiz", que significa destruidor e "tophel", que significa mentiroso, ou grega, significando "inimigo da luz". Em grego "Mefotófiles" ou "Me to fós files", que significa "a luz não é amiga".
8 Cf. "coro", "In classical Greek drama, a group of actors who described and commented upon the main action of a play with song, dance and recitation . (...) During the Renaissance the role of the chorus was revised. In the drama of Elizabethan England, for example, the name chorus designated a single person, often the speaker of the prologue and epilogue, as in Christopher Marlowe's Doctor Faustus". Merriam Webster's, 1995, p. 239.
Referências Bibliográficas
BLOOM, H. O Cânone Ocidental. Rio de Janeiro:
Objetiva, 1995.
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