Sebastião Nunes, Sebastunes Nião, Sebunes Nastião, Bastião Nu, Sabião Bestunes,
etc., escritor, editor e artista gráfico. Como poeta, tem onze livros
de poesia experimental editados entre 1968/89, reunidos nos dois volumes
da Antologia Mamaluca e Poesia Inédita. Ficcionista,
com três livros: Somos todos assassinos (edições
para subscritores pela Dubolso, 80, 81, 95, e uma edição comercial
pela Editora Altana, de S. Paulo, 2000); Decálogo da classe
média (Dubolso, 1998), enviado a 120 intelectuais de todo
o país dentro de um pequeno caixão de defunto; História do
Brasil — Estudos sobre guerrilha cultural e estética de provocaçam
(edição para subscritores em 1991 e edição comercial em 2000, pela
Editora Altana, de S. Paulo). Ensaísta, tem um livro pela Dubolso,
em 1996: Sacanagem Pura, ensaios sacanas sobre publicidade;
e uma apropriação lúcido-satírica do caderno Mais!, da Folha
de S. Paulo, 1996, enviada a 450 personalidades da cultura brasileira.
Autor de três livros infanto-juvenis pela RHJ, de Belo Horizonte (1998),
e quatro pela Dubolsinho (2000), assinando Sebastião Nuvens. Editou,
pela Dubolso, mais de 50 autores, especialmente de poesia e prosa
experimental, desde 1980. Entre eles, Carlos Ávila, Rita Espeschit,
Glauco Mattoso, Bernardo Guimarães (O Elixir do Pajé), Otávio Ramos,
Romério Rômulo, Thais Guimarães, Roberto de Carvalho e vários outros.
Entre obras sobre e a partir de seu trabalho, destacam-se: Antologia
Mamaluca, espetáculo do Grupo Giramundo, com direção
de Álvaro Apocalypse; Lugares, música de Fernando
e Robertinho Brant, incluída no CD de mesmo título; Provocaçam,
vídeo de Anna Flávia Salles Horta, Rodolfo Magalhães, Cristiane Zaggo
e Ricardo Aleixo e Um fascículo mamaluco, organizado
por Carlos Augusto Novais e Luiz Dulci, volume 5 da série Temporada
de poesia, em 10 volumes, comemorando o centenário de Belo Horizonte.
É colunista do Cronópios.
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