rabisquei
poemas e insultos nos muros quem dera meus olhos de menino tão verdes tão puros nas mãos fechadas butiás maduros |
aos predadores dentro
de mim
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ploft |
erótica |
chuva |
candura preciso morrer de morte natural pra que ninguém possa supor de que bem é feito o meu mal |
o
galo o silêncio com suas equações ............de estrelas .......abre os portais .......da madrugada sob os olhos atentos ............do infinito um quarto de lua empresta a partitura .......ao galo |
Lau Siqueira nasceu em Jaguarão, fronteira leste do Rio Grande do Sul, em 21 de março de 1957. Escreve poemas desde a adolescência. Publicou os livros O Comício das Veias (Paraíba: Editora Idéia, 1993), O Guardador de Sorrisos (Paraíba: Editora Trema, 1998), Sem Meias Palavras (Paraíba: Editora Idéia, 2002), Texto Sentido (Recife: Bagaço, 2007) e Poesia sem Pele (Porto Alegre: Casa Verde, 2011). Foi publicado em várias edições do Livro da Tribo (São Paulo: Editora Tribo) e teve poemas incluídos na antologia Na Virada do Século — Poesia de Invenção no Brasil (São Paulo: Editora Landy, 2002), organizada pelos poetas Frederico Barbosa e Cláudio Daniel. Participou da antologia Moradas de Orfeu, organizada por Marco Vasques (Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2011). Reside atualmente em João Pessoa, na Paraíba. Assina uma coluna no Jornal da Paraíba e escreve o Poesia Sim. |