A temporada lírica de 2006 do Theatro Municipal de São Paulo continua no mês de outubro com a estréia mundial da ópera Olga, do brasileiro Jorge Antunes. Escrita entre as décadas de 80 e 90, a obra narra a saga da revolucionária Olga Benário Prestes e utiliza a instigante música do compositor carioca para falar de um momento importante da história do Brasil.

 

Em 2003, Antunes procurou o maestro Jamil Maluf e ofereceu a ele a partitura de Olga. Entusiasmado com a obra, o maestro programou a abertura da ópera para uma apresentação da Orquestra Experimental de Repertório, da qual é criador e regente titular. À frente da direção artística do Municipal de São Paulo desde 2005, o maestro pôde programar para este ano a execução integral de Olga.

 

No palco do Municipal, o elenco será encabeçado pela soprano Martha Herr, norte-americana radicada no Brasil, para quem o papel da protagonista foi escrito. Para interpretar o líder revolucionário Luís Carlos Prestes, companheiro de vida e de ideais de Olga, foram chamados dois dos mais importantes tenores brasileiros da atualidade, Fernando Portari e Luciano Botelho, que se revezam no papel.

 

Já na pele do vilão da história, o chefe de polícia Filinto Müller, estará o barítono Homero Velho. O restante do elenco é formado por dez das vozes mais representativas do cenário lírico nacional.

 

À frente da Orquestra Sinfônica Municipal estará o maestro José Maria Florêncio, diretor musical do espetáculo. Para executar as partes corais, de grande importância na partitura, foi convocado o Coral Lírico, sob o comando do maestro Mário Zaccaro.

 

A montagem de Olga tem concepção e direção cênica de William Pereira, responsável também pelos cenários da produção. O figurinista Fábio Namatame criou os trajes de cena, enquanto Caetano Vilela assina o desenho de luz. A coreografia é criação do bailarino Laudnei Delgado, integrante do Balé da Cidade de São Paulo.

 

A estréia mundial de Olga está marcada para 14 de outubro, às 20h30. As apresentações seguintes serão nos dias 16, 18, 20 e 22 do mesmo mês. Nos dias das récitas, uma hora antes do início da ópera, o Coral Paulistano apresentará o espetáculo O Coro dos Contrários, em homenagem à Semana de Arte Moderna de 1922.

 

 

 

A obra

 

De acordo com o compositor Jorge Antunes, a história de Olga Benário Prestes lhe é familiar desde a infância, quando lhe foi contada por sua mãe. A idéia de escrever uma ópera sobre a militante e revolucionária alemã foi cultivada por ele durante décadas. Iniciada em 1987, a composição só terminaria dez anos depois.

 

O libreto da ópera foi escrito pelo poeta carioca Gerson Valle, amigo e ex-aluno de Antunes. A base para o texto não foi o conhecido livro Olga, de Fernando Morais, mas sim a obra homônima publicada na Alemanha em 1962 por Ruth Werner — que foi companheira de Olga no campo de concentração.

 

Texto e música foram escritos simultaneamente, segundo o compositor. Encerrada a composição do primeiro ato, ainda em 1987, o trabalho foi interrompido para a realização de outros projetos. Em 1989, Antunes e Valle escreveram o segundo ato da ópera, contando com uma bolsa concedida pela Fundação Vitae.

 

Após nova e mais longa interrupção, o terceiro ato foi composto entre 1995 e 1997. Nesse período, com bolsa cedida pelo CNPq, Antunes viajou à Alemanha, onde pesquisou cantos revolucionários e esclareceu uma série de questões sobre os sete últimos anos da vida de Olga, passados em três diferentes campos de concentração.

 

Em 1988, compositor e libretista visitaram Luís Carlos Prestes, que leu a sinopse da ópera e fez uma série de correções. A filha de Olga e Prestes, Anita Leocádia, acompanhou o trabalho de composição ao longo dos dez anos e também sugeriu mudanças.

 

Jorge Antunes conta que Olga "usa uma linguagem musical moderna. De modo eclético, adota o uso de melodias neotonais mescladas à música experimental". Na partitura existem inserções eletroacústicas, referências ao folclore nordestino e citações à ópera Tristão e Isolda, de Richard Wagner, entre outros elementos.

 

 

 

A montagem

 

Para criar o espetáculo que será exibido no Theatro Municipal de São Paulo, o diretor cênico de Olga, William Pereira, partiu da premissa de que a obra relata fatos recentes da história do Brasil. Para ele, a ópera tem "uma vocação realista", pedindo uma produção atenta aos elementos e personagens históricos citados no libreto.

 

Por outro lado, a intenção de Pereira não é fazer uma montagem naturalista ou descritiva. Como a maior parte da ópera se passa em ambientes escuros e subterrâneos, como prisões e porões, ele encontrou nos chamados filmes noir, em voga no cinema dos anos 40 e 50, a sua forma para contar a história.

 

Os cenários, também criados por Pereira, traduzem essa opção estética, com maior presença de elementos brancos e negros. Fazem uso constante dos elevadores de palco do Municipal, permitindo a troca rápida entre as nove diferentes ambientações determinadas pelo libreto. Além disso, a montagem utiliza muitas projeções de imagens, tanto na boca de cena quanto no fundo do palco.

 

Criados por Fábio Namatame, os figurinos — que, assim como os cenários, foram produzidos na Central de Produção Chico Giacchieri — são o resultado de um longo trabalho de pesquisa em fotos e imagens da época. Por outro lado, a escolha de cores e texturas unifica-os com os cenários na estética definida pelo diretor.

 

Pereira salienta que Olga tem elementos que a aproximam de um espetáculo teatral. A existência de longos trechos declamados, por exemplo, pede um trabalho específico de preparação dos intérpretes, que também realizaram pesquisas a respeito de seus personagens.

 

Apesar de relatar acontecimentos históricos, o diretor salienta que a ópera não faz a defesa de uma ideologia. "Olga fala de alguém que lutou até o fim por suas crenças", completa Pereira.

 

 

 

A história

 

1º Ato

 

1º Quadro: Sala de audiências da prisão de Moabit, Berlim, 1928. O prisioneiro Otto Braun, ao ser interrogado pelo Secretário Superior, é libertado por membros da Juventude Comunista Alemã, liderados por Olga Benário. Em cena, representada por uma bailarina, está a Justiça, que se preocupa com o peso de sua balança e treme quando a ação contestadora de jovens escapa-lhe das mãos.

 

1º Interlúdio: Três cantadores nordestinos narram as façanhas da Coluna Prestes. O cenário despojado exalta personagens da caatinga, os casebres e o camponês pobre. Uma procissão passa ao fundo.

 

2º Quadro: Sala do Comintern, Moscou, 1934. O Coro de Funcionários dá o tom irônico à burocracia soviética. O Secretário Dmitri Manuilski apresenta Prestes a Olga, dando a ela a missão de dar proteção a Prestes em seu projeto revolucionário no Brasil. Na "Ária de Olga", a heroína fala de seu compromisso com a liberdade. Em um trio, Prestes, Manuilski e Olga congratulam-se pela missão.

 

 

2º Ato

 

1º Quadro: Prestes e Olga encontram-se em um navio, durante a travessia da Europa para a América do Norte, quando se sentem envolvidos sentimentalmente. O filtro que bebem os compromete com a paixão pelo socialismo. A cena, que começa com os dois discutindo seus planos revolucionários, mostra aos poucos a transformação dos dois personagens que gradativamente se voltam para eles mesmos. Na "Arieta de Prestes", o revolucionário brasileiro fala da sociedade que quer construir. Ao final, os dois se encaminham para a cama.

 

2º Interlúdio: Balé eletrônico que remete à ópera Tristão e Isolda, de Richard Wagner.

 

2º Quadro: Praia de Ipanema, no Rio de Janeiro.  Após saírem da praia, Olga, Elise e Carmen se dirigem à rua Barão da Torre para uma reunião com os revolucionários Prestes, Baron, Ghioldi e Ewert. No rádio, a voz do ditador Getúlio Vargas declara a ilegalidade da ALN. No "Septeto Pitoresco", os sete personagens discutem estratégias.

 

3º Interlúdio: O levante revolucionário eclode no Rio de Janeiro. Pequenos jornaleiros apregoam as manchetes dos jornais cariocas que falam da malograda revolta nos quartéis, da prisão do casal Ewert e da caçada que a polícia faz a Luís Carlos Prestes. Na "Ária de Filinto Müller", o vilão, chefe de polícia, dá indícios das razões de seu ódio pelo Cavaleiro da Esperança. É carnaval. Filinto proíbe o uso de máscaras, pois sua caçada a Prestes há de ser implacável.

 

3º Quadro: Num quarto modesto no Méier, Prestes e Olga procuram ocupar o tempo, escondidos da polícia. No "Dueto de Amor", falam da experiência fraterna de felicidade que vivem no quarto da velha casa do subúrbio carioca. A polícia invade a casa e prende o casal.

 

 

3º Ato

 

1º Quadro: Prestes está preso. Os policiais de Filinto Müller torturam Baron e o atiram pela janela. O casal Ewert é torturado.

 

1º Interlúdio: Grades por todo lado. Na "Segunda Ária de Filinto Müller", o vilão se pergunta: "Quem será a tal mulher de Prestes?".

 

2º Quadro: Presídio da rua Frei Caneca. Os prisioneiros cantam solenemente a Internacional. Ghioldi faz discurso em que repudia as garras afiadas do fascismo, mas aponta para esperanças no futuro anunciando aos companheiros de cela que: Olga está grávida. Alegria geral. Filinto Müller reprime a manifestação e leva Olga.

 

2º Interlúdio: Olga dá à luz Anita na prisão de mulheres em Berlim.  Depois de 14 meses de convívio, a criança acaba sendo cruelmente arrancada das mãos da mãe.

 

3º Quadro: Duas cenas simultâneas abrem o quadro. Uma se passa na cela em que Olga está presa na Alemanha, no campo de concentração de Ravensbrück. A outra acontece na cela da rua Frei Caneca em que Prestes está preso. Sobral Pinto visita Prestes trazendo-lhe carta de Dona Leocádia. Olga também recebe carta da sogra, através da qual é informada da liberdade de Anita. Olga canta a "Ária Anita Livre", enquanto Prestes lê a carta. Em Ravensbrück, Olga é submetida a um "exame de raça". Sobral Pinto tenta convencer Prestes a aceitar sua defesa. O médico nazista declara que Olga, por ser aloirada, não é totalmente judia. Diz a ela que, se quiser, poderá mudar-se para o bloco das presas políticas. Olga não aceita, pois as judias do bloco 11 precisam de seu apoio. No campo de concentração de Ravensbrück, Olga e algumas de suas companheiras recebem a notícia de sua transferência para Bernburg. As paixões dos movimentos radicais acabam por desenterrar forças mais profundas no ser humano. Olga, ao ser levada para a câmara de gás, fala, com esperança, no novo dia que há de nascer.

 

 

 

 

Os artistas

 

Martha Herr Olga

 

Norte-americana radicada em São Paulo, doutora em Música pela Michigan State University, Martha tem participado de concertos, óperas e gravações no Brasil, EUA e Europa, como solista e integrante de conjuntos como o Rio Cello Ensemble, Mestres Cantores de SP e Grupo Novo Horizonte. Professora de Canto da UNESP, ela recebeu, em 1998, o Prêmio Carlos Gomes. Foi nomeada pela APCA Cantora do Ano em 1990. Em 2005 participou da primeira montagem brasileira de O Anel dos Nibelungos, de Wagner, durante o IX Festival Amazonas de Ópera. Sua lista de gravações inclui a Europera V, de John Cage, Obsequium, de José Penalva, e Bachianas Brasileiras nº 5, de Villa-Lobos.

 

 

Fernando Portari Luís Carlos Prestes

 

Carioca de Vila Isabel, o tenor Fernando Portari é um dos mais importantes e completos artistas da cena musical brasileira. Tem em sua carreira internacional apresentações em teatros como o La Fenice de Veneza, o Ópera de Roma, o Teatro São Carlos de Lisboa, além de teatros na Grécia, Alemanha e França. Em novembro deste ano, estará no palco do Teatro Massimo Bellini, em Catania, Itália, para interpretar Don Ottavio na montagem de Don Giovanni, obra-prima de Mozart. Filho do tenor Pedro Portari, Fernando iniciou-se no canto com o pai, estudou piano com Zinaide Liggiero e arte dramática com Antonio Mercado. Em 1991, venceu o Concurso Lina Kubala e ganhou bolsa de estudos para a Karlsruhe Hochschule, na Alemanha, onde foi aluno do grande tenor brasileiro Aldo Baldin. Reconhecido pela crítica — Prêmio APCA 1997 e Prêmio Carlos Gomes 1997 e 2004 —, Fernando Portari é nome sempre presente nas temporadas líricas e de concerto brasileiras. É professor conferencista da USP-Ribeirão Preto e do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão.

 

 

Luciano Botelho Luís Carlos Prestes

 

Natural do Rio de Janeiro, o tenor Luciano Botelho é bacharel em Música Sacra e em Canto pela Unirio sob orientação de Eliane Sampaio. Cursou o Mestrado na Guildhall School of Drama and Music, onde atualmente participa do curso de ópera. Sua grande estréia na cena lírica deu-se em 2001 como Tamino no Festival Amazonas de Ópera. Luciano gravou três discos como solista do premiado conjunto vocal Calíope. "A beleza do timbre, a elegância do fraseado e a segurança na produção dos pianos" fizeram com que Luciano fosse aclamado por críticos como "um dos maiores talentos desse país". Seus próximos compromissos são com a Guildhall Opera, Petrobrás Sinfônica, Amazonas Filarmônica, OSESP e Sinfônica Brasileira.

 

 

Homero Velho Filinto Müller

 

Natural de Ribeirão Preto, iniciou seus estudos musicais aos 11 anos em Brasília. Aos 20 anos ganhou uma bolsa da Indiana University School of Music, EUA, onde estudou durante sete anos. Entre as montagens realizadas, destaca-se nos papéis mozartianos, em vários festivais de ópera nos EUA. Após um período de trabalho na Europa, Homero retorna ao Brasil e participa do I Festival de Ópera de Belém. Desde então faz parte das temporadas líricas de todos os importantes teatros brasileiros cantando, entre outras, óperas como Il Barbiere di Siviglia (Belo Horizonte e Belém), Die Zauberflöte (Rio e Belém) e Il Campanello (Teatro São Pedro). O ano de 2006 marca seu debut no Theatro Municipal de São Paulo.

 

 

José Maria Florêncio   Regência e direção musical

 

Residente em Poznan, José Maria Florêncio exerceu nestes 20 anos de Polônia importantes funções: Regente do Grande Teatro da Ópera de Lodz, Diretor Musical da Ópera Estatal de Wroclaw, Diretor Geral e Artístico do Coro e da Orquestra Sinfônica da Rádio e Televisão da Cracóvia, Regente Titular do Teatro Wielkide de Varsóvia e Diretor Musical da Ópera Nacional de Poznan. Nascido em Fortaleza, iniciou seus estudos de música no Centro de Formação de Instrumentistas de Cordas do SESI, com Alberto Jaffé, continuando sua formação em São Paulo e Belo Horizonte, estudando regência com o maestro Davi Machado. Fez cursos de pós-graduação na Academia Frederico Chopin em Varsóvia, na Julliard School of Music em Nova York e na Academia de Música de Viena. Participou da abertura das olimpíadas culturais em Barcelona, dirigindo a estréia mundial da ópera Tides and Waves; regeu o concerto comemorativo dos 50 anos do Holocausto judeu em Varsóvia com a Cantata Holocaust e esteve à frente da direção da estréia mundial da ópera Electra, de Mikis Theodorakis, no Teatro Municipal de Luxemburgo.

 

 

William Pereira Direção cênica

 

Natural de Paranaíba (MS). Iniciou sua formação artística com o estudo de piano, de 1969 a 1981. Graduou-se em Direção Teatral pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo em 1987. Fez estágio em Direção Cênica de Ópera na English National Opera e Royal Opera House/Covent Garden em 1992 e 93, participando de produções dirigidas por David Pountney, Antoine Vitez, Eliaj Moschinsky e Harry Kupfer e regidas por Charles Mackerras, Colin Davis e Cláudio Abbado. No Brasil dirigiu óperas no Theatro Municipal de São Paulo, Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Teatro Amazonas e Palácio das Artes, de Belo Horizonte. Dentre sua produção operística destacam-se a versão cênica para o Messias de Haendel, Madama Butterfly de Puccini, As Bodas de Fígaro de Mozart, L'Orfeo de Monteverdi, Colombo de Carlos Gomes, Os Pescadores de Pérolas de Bizet, e a estréia mundial de A Tempestade de Ronaldo Miranda. Na sua vasta produção teatral destacam-se Leonce e Lena de Büchner, O Burguês Fidalgo de Moliére, Uma Relação Tão Delicada de Lolleh Bellon, Eu Sei Que Vou Te Amar de Jabor, Luzes da Boemia de Valle-Inclán, O Livro do Desassossego de Fernando Pessoa, A Casa de Bernarda Alba de Lorca, Romeu e Julieta de Shakespeare e Ismênia de Yannis Ritsos. Ganhou vários prêmios como diretor e cenógrafo, entre eles o Mambembe, Governador do Estado, APCA e Shell. Dirigiu para a TV Cultura de São Paulo Os Ossos do Barão de Jorge Andrade. Em 2007, dirigirá Don Carlos de Verdi no XI Festival Amazonas de Ópera.

 

 

 

[Texto da Assessoria de Imprensa do Theatro Municipal de São Paulo]

 

 

 

 

Theatro Municipal de São Paulo
apresenta



Olga
Ópera em três atos de

Jorge Antunes

 

 

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Libreto de Gerson Valle

 

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Martha Herr | Olga
 Fernando Portari | Luis Carlos Prestes (14 e 16 de out)

Luciano Botelho | Luis Carlos Prestes (18, 20 e 22 de out)
 Homero Velho
| Filinto Müller
 Carlos Eduardo Marcos
| Arthur Ewert
 Carolina Faria | Elise Ewert
 Leonardo Neiva | Rodolfo Ghioldi
 Manuel Alvarez | Victor Allen Baron
 Magda Painno | Carmen Ghioldi
 Sérgio Righini | Manuilsky

Eduardo Góes | 1º Cantador

Sandro Bodilon | 2º Cantador
Paulo Menego
| 3º Cantador

Eucir de Souza | Sobral Pinto

 

 

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Orquestra Sinfônica Municipal e Coral Lírico

 

Direção musical e regência

José Maria Florêncio
  Regência do coro

Mário Zaccaro
 
Direção cênica e cenografia  

William Pereira
 
Figurinos

Fábio Namatame
 
Iluminação

Caetano Vilela
 
Coreografia

Laudnei Delgado

 

 

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Outubro

Dias 14 (sábado), 16 (segunda), 18 (quarta),  20 (sexta): às 20h30

Dia 22 (domingo): às 17h

 

 

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Ingressos

R$ 40, R$ 30 e R$ 20

No dia 16, segunda-feira, preços especiais: R$ 20, R$15 e R$ 10.

(Ingressos à venda na bilheteria do Theatro e pelo telefone da Ticketmaster:

(11) 6846-6000, em S. Paulo; 0300 789-6846, em outros estados.

Pela Internet, compre aqui, no site da Ticketmaster)

 

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Theatro Municipal de São Paulo
Praça Ramos de Azevedo, s/nº, Centro


Telefone
(11) 3223-3022

 

Telefone da Bilheteria

(11) 3222-8698

 

Assessoria de Imprensa

(11) 3222-6631

 

 

[Em todos os dias de récita da ópera "Olga", uma hora antes de seu início, será apresentado, nas áreas de circulação de público, o espetáculo O Coro dos Contrários, homenagem à Semana de Arte Moderna de 22.  Coral Paulistano. Mara Campos, regente]

 

 

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A bilheteria do Theatro Municipal opera de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h. Sábados, domingos e feriados, das 14h às 17h. Em dias de apresentação, as vendas acontecem até o início dos espetáculos (nos domingos em que há concerto às 11h, a bilheteria abre às 9h). As compras podem ser feitas com dinheiro, cartão de débito e de crédito.

 

Reservas para grupos
(11) 2126-7306 e (11) 2126-7310 (escolas e agências de turismo)
(11) 2126-7320 (corporativo e empresas)