©guilherme bergamini
 
 
 
 
 

 

 

 

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Entrevista feita em 1997, extraída do livro Dezconversas: diálogos com poetas contemporâneos, de autoria
do jornalista, pesquisador, professor universitário e poeta Fabrício Marques, edição bilíngüe Português/Espanhol, tradução de Prisca Agustoni, Gutenberg/Autêntica Editora, Belo Horizonte, MG e São Paulo, SP, 2004.
Alguns trechos saíram da matéria "Affonso Ávila relê seu Código de Minas", publicada no jornal
O Tempo, Belo Horizonte-MG, 17 de julho de 1997.
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Fabrício Marques - Código de Minas foi pensado, construído e escrito no período pós-golpe de 1964?

 

Affonso Ávila - Não, ele começou a ser escrito antes, no período crítico de 1963. Inclusive, a primeira parte do livro, "Frases Feitas", foi publicada nesse ano. Era um cartaz, em forma desdobrável. Agora, ao longo do ano, esse projeto foi se desenvolvendo, até que em 67 estava inteiramente concluído.

 

 

FM - Notei que, na primeira edição, havia uma dedicatória a Carlos Drummond de Andrade, agora substituída por uma citação de Cláudio Manoel da Costa.

 

AA - A epígrafe do Cláudio Manoel da Costa é de uma atualidade extraordinária. Esse corpo informe, cheio de cicatrizes, ao mesmo tempo cheio de marcas, de riquezas, angústias, descobertas, alegrias, decrepitudes e perenidades. Um grande corpo. O rosto de Minas, com seus olhos e suas bocas, também um pouco das Minas com suas pernas trôpegas e às vezes com suas pernas mais firmes.

 

 

FM - Código de Minas é relançado trinta anos depois. Queria que o senhor fizesse uma comparação entre a época em que o livro foi lançado com agora, do ponto de vista da recepção e do contexto social.

 

AA - Naquele momento realmente algumas pessoas consideraram que foi o livro de maior impacto na década de 60 na área da poesia no Brasil. A receptividade que ele teve foi muito grande: comentários críticos, trabalhos universitários, seminários. Foi o livro que me deu condições de chegar num ranking de destaque na poesia brasileira. Vejo que ele é muito oportuno porque estamos vivendo no Brasil uma época em que há uma distorção. O projeto político que tínhamos naquela época era extremamente crítico, pois colocávamos em questão uma série de problemas da estrutura e da mentalidade brasileiras, principalmente da mentalidade mineira. Já em 63 eu falava que a publicação desses poemas dava a oportunidade de se analisar não apenas Minas, mas a própria realidade brasileira, o próprio pensamento brasileiro, porque Minas é um microcosmo do Brasil. E hoje estamos voltando aos mesmos impasses daquela época.

 

 

FM - O que o Código de Minas tem a dizer para as novas gerações, sob o ponto de vista da "mineiridade"? Os códigos de Minas continuam os mesmo?

 

AA - Esse problema, na realidade, é dictotômico, antagônico, não há uma categoria de verdade, de filosofia, que defina o que seja mineiridade. Mineiridade é um paradoxo, sempre foi. Minas nasceu sob o signo barroco, uma arte extremamente paradoxal, dilemática, e isso persiste. Publiquei, em 1967, um ensaio exatamente sobre isso ["Desdobramentos de um Conflito Ideológico"]. Acredito que essa mineiridade está latente no livro, o lado direito e o esquerdo, a alma dilemática, o bem e o mal, Deus e o demônio, aquela história da própria criatividade, quer dizer, há uma linha mineira sempre pensando à frente, mas é uma linha minoritária, que sofre uma pressão violenta do conservadorismo mineiro, que é uma praga, uma doença quase incurável. Você encontra isso na mentalidade mineira. Não existe no Brasil um lugar em que exista academia, uma visão acadêmica de tudo — não acadêmica no sentido universitário, mas no sentido de mentalidade dita intelectual. Isso é lamentável. Não temos uma voz nacional, uma imprensa nacional, um rosto nacional no nosso pensamento, na nossa expressão. Agora, a nova geração está à procura, eu vejo o grupo [de teatro] Galpão, por exemplo. É uma geração que está quebrando com isso, fazendo esse degelo. É como se tivéssemos o mesmo fenômeno que aconteceu com a Cortina de Ferro. Quer dizer, há uma cortina de ferro em Minas de 300 anos que tem de ser rompida. Minas só romperá isso no dia em que tiver uma voz nacional. Você não precisa ler um jornal do Rio de Janeiro ou de São Paulo para fazer a sua cabeça. Você tem que ter cabeça própria, e isso cabe às novas gerações. É minha grande esperança.

 

 

FM - Como se sabe, seu interesse pelo barroco data de começo dos anos 60. Afinal, foi a pesquisa para o Código de Minas que despertou seu interesse pelo tema ou o contrário?

 

AA - Sempre fui inclinado, porque sou originário de uma região marcada pela formação histórica mais remota de Minas, muito impregnada do espírito barroco. Acho que isso é problema de gênese, de cultura familiar, tribal, e esse interesse eu já manifestava, desde 56, 57. Agora, sistematicamente, ele surge da confluência dos dois livros, Código de Minas e Resíduos Seiscentistas. Pesquisava um apoio documental para certo tipo de pensamento crítico meu na área da poesia e esbarrava com uma série de informações e de provas de que havia alguma coisa a mais para estudar na linha da nossa ancestralidade. Quer dizer, o que sobra da minha visão crítica passava para a minha visão poética, e vice-versa, uma alimentava a outra. Carlos Drummond de Andrade já falou do caráter do livro, dentro da poesia brasileira, altamente positivo, porque havia a confluência da história e da poesia. Acho que isso foi a maior contribuição que pude trazer, fazer confluir as duas coisas. E, para minha alegria, naquele momento eu era bem jovem [40 anos], dentro do cenário da atuação intelectual. O sucesso que os dois livros tiveram para mim foi surpreendente, recompensador e revelador de que havia muito a avançar dentro deles, não só para compreender Minas, mas o próprio fenômeno do homem no universo, o homem na sua modernidade.

 

 

 

 

FM - Um dos pontos mais fortes do livro é o humor corrosivo. Noto que só vai ampliando esse espaço dentro de sua obra. Com a maturidade o humor aumenta?

 

AA - Acho que é um dos pontos em que sou tributário da chamada mineiridade. Há um lado dessa dita mineiridade que é o humor, uma coisa que vem de longe. O mineiro, em certos aspectos, embora seja conservador, vê os fatos com certo distanciamento bem irônico, o mineiro, fumando seu cigarrinho de palha, vê as coisas acontecerem, dá os seus palpites. Com isso, há uma certa visão, não só de desencanto, mas também de humor. O mineiro nunca conclui, ele não é dogmático. Nesse ponto eu concordo com a mineiridade. O Código de Minas não é dogmático. Você pode encontrar as duas linhas: as primeiras críticas eu faço contra mim mesmo: a minha família, a minha tribo, vou ampliando até pegar a totalidade e dar seu caráter final. Vejo o humor como traço marcante meu. Desde menino tive essa particularidade até psicológica. Sempre fui muito crítico e muito irônico. Tímido, mas que vivia com a timidez com um pouco de ironia. Até hoje sou muito criticado por causa disso. Às vezes acham que sou pessimista, um ceticismo que, como se sabe, é uma das bases do humor. Você encontra isso na Cantaria Barroca, no Código Nacional de Trânsito e em O Visto e o Imaginado.

 

 

FM - Fale um pouco sobre seu livro mais recente, A Lógica do Erro.

 

AA - A Lógica do Erro é o carro-chefe da reunião completa de meus livros, A Estrada Real. Porque ele completa um círculo entre o meu primeiro livro (O Açude) e a minha poesia atual. Uma poesia de reflexão, de descoberta, e os livros são muito parecidos, curiosamente. O primeiro, escrito nos meus 20 anos, e A Lógica, perto dos 70 anos. Interessante como a poesia tem uma circularidade, o poeta é marcado por certas características, certas inclinações, visões do mundo, tendências de linguagem, e elas se transformam, vão se aperfeiçoando, vão se tornando mais ou menos elaboradas, mais espontâneas no início e menos espontâneas depois, ou vice-versa.

 

 

FM - Vários poemas seus já foram adaptados para composições de Harry Crowl, Willy Corrêa de Oliveira, Luís Augusto Rescala, entre outros. Essa vocação musical surpreendeu o senhor? Seu avô materno era compositor e maestro.

 

AA - Não. Tanto assim que quando surgiu Cantaria Barroca as pessoas acharam que eu estava falando de pedra, mas de pedra como forma e ao mesmo tempo do canto. Cantaria envolve o canto e a pedra. Há sempre essa dissociação entre a parte verbal e a parte oral, a parte falada, sonora da poesia. A gênese da poesia está na música e na dança. Ela sai do movimento plástico, que é a dança, o movimento concreto do corpo, e se associa a um movimento sonoro, que é o canto, e aí ela se desenvolve. Quer dizer, é muito difícil o poeta trabalhar sem o lado sonoro. Já o poema escrito, falado, visto, tem sempre a força dele, que está implícita na coisa intersígnica.

 

 

FM - O senhor já disse que Cantaria Barroca é um de seus livros preferidos. Código de Minas estaria entre eles?

 

AA - Sim. Cantaria Barroca é um desdobramento do Código. O outro seria o meu primeiro livro, O Açude, que foi marcante na minha vida e que resiste até hoje. Quando escrevi esse livro eu tinha 20 anos. Então, era uma força anímica que estava explodindo, e explodiu de uma maneira que, de certa forma, foi uma catarse, na vida pessoal e na perspectiva de poeta. Abriu um mundo para mim, esse livro. Os outros dois são exatamente o Código de Minas e Cantaria Barroca, em que atingi o ponto mais alto da minha criatividade, isso sem desmerecer os outros. Se você chega aos 70 anos e escrevendo poemas desde os 15, você tem um domínio da poesia ou então você é apenas um cultor dela, o que também é algo muito válido, que ajuda na circulação e na receptividade da poesia.

 

 

FM - A primeira parte de suas memórias, Minor – Livro de Louvores, saiu em 1996. Como está o projeto dessa seqüência de relatos?

 

AA - Isso é um projeto a longo prazo, a gente nem sabe se tem condições de realizar. Pretendia, dentro desse projeto, reunir várias etapas de evolução da minha atividade de pensamento crítico. Tem um volume, já organizado, da minha atuação como jornalista político. Outro, sobre a minha maneira de ver o mundo a partir de Minas. Tatibitate vai reunir os primeiros trabalhos como articulista. Um outro que seria sobre minha atividade pragmática e no trabalho que desenvolvi durante mais de vinte anos no setor de patrimônio histórico e cultural. Além disso mantenho a revista Barroco, que toma muito tempo, é uma maneira de aglutinar, de tentar levar adiante um pensamento meu a respeito do barroco. Então minha atividade não é dispersiva, mas aglutinante, e tenho que deixar o meu espaço para a poesia, que é fundamental. É assim que respiro, é como se estivesse praticando uma série de esportes e tivesse que fazer as paradas para respirar. A poesia tem que ter as paradas para respirar.

 

 

FM - Uma curiosidade: o senhor se lembra de alguma coisa de seu encontro com o compositor Lupiscínio Rodrigues, em 1951?

 

AA - Não conversei com Lupiscínio, eu vi Lupiscínio. Eu era jovem de 20 anos participando de um congresso em Porto Alegre, há 50 anos. Ele me impressionou muito, porque sempre gostei muito de sua música. Me marcou muito ter visto ele tocando pra gente. Era um churrasco durante o evento, e o convidaram para tocar. Gosto muito de repetir, quando vejo um certo desencanto dos moços diante de seus projetos, das dificuldades que encontram, aquela música, que pra mim é a melhor dele. (Canta): "Esses moços, pobres moços, ah se soubessem o que sei...".

 

 

FM - Como amenizar a aridez de sentimentos e idéias com que a avassalante tecnologia está desfigurando o sentido mais humano e participativo da vida?

 

AA - Em primeiro lugar, a tecnocracia assumiu a tutela da política, e a política é o exercício da sensibilidade. Convivi com vários políticos. Falo, por exemplo, do Tancredo [Neves], que era um humanista. Agora você pega um governante desses aí, são todos uns tecnocratas, trabalham em cima do mercado, do dinheiro, uma política monetarista. Cadê o problema humano aí? Olha, há muito tempo, um guru de nossa geração, um dos caras mais importantes na formação das novas gerações brasileiras, o Otto Maria Carpeaux, já chamava a atenção para esse problema. "Olha o perigo da tecnocracia", ele dizia. Inclusive, acho que a vinda de Carpeaux para o Brasil foi mais importante do que a de Pedro Álvares Cabral.

 

 

FM - Numa época em que muitos falam em fim da História, fim da ideologia, e mesmo no campo da linguagem, as possibilidades formais parecem esgotadas, como fica a questão da utopia?

 

AA - O homem sempre foi utópico, sempre pensou dentro da fantasia. A fantasia é uma condicionante do próprio espírito humano e dentro disso a utopia. Nas grandes lendas, orientais, indígenas, o Mahabarata, a poesia japonesa, lendas chinesas e de povos mais remotos, as mitologias gregas e romanas, você vê que a virtualidade, a fantasia, a utopia estão sempre ligadas ao homem. Acredito que essa utopia está nos levando a Marte, e já nos levou à Lua. Quer dizer, acreditamos no universo, queremos um universo mais amplo. Acho que dentro de mim essa poesia não é só uma forma de expressão, mas é ao mesmo tempo uma forma de pensamento, de ser, uma maneira de ver o mundo, de dar vazão a uma perspectiva interpretativa do mundo, do mundo mais íntimo do homem. Essa poesia sempre existiu, ela nasceu com o homem. E ela não perecerá diante dessas conquistas, não. O poeta trabalha dentro da realidade e dentro da utopia. A utopia, no fundo, é um desdobramento da realidade, como a poesia também é. Acho que o Código de Minas é um livro utópico, de certa forma, porque eu queria uma vida muito melhor do que ela é, mas ao mesmo tempo é um livro realista, crítico, porque vê Minas como ela está. Então, vejo que a poesia nunca desaparecerá. Dentro de séculos ou milênios vamos ter poesia publicada na Lua, em Marte. Para onde o homem for a poesia vai com o homem. Ela vai dentro do homem, está na gênese do homem.

 

 

 
 
agosto, 2006
 
 
 
 
 
 

 

1 / THE LAST LAND

 

O poeta nasceu no barracão de um terreno de chácara no

   velho bairro do Calafate

 

O poeta nasceu no barracão velho de um terreno no Calafate

 

O poeta nasceu no barracão de um terreno no Calafate

 

O poeta nasceu num terreno do Calafate

 

O poeta nasceu num terreno baldio no Calafate

 

O poeta nasceu num lote vazio no Calafate

 

O poeta nasceu num lote vazio

 

O POETA FOI ABANDONADO NUM TERRENO VAZIO

 

 

 

 

 

5 / HAD WE BUT WORLD ENOUGH, AND TIME

 

O poeta cumprimentou a moça ruiva e dirigiu-se para o edifício

   em frente

 

O poeta cumprimentou a moça e entrou no edifício em

   frente

 

O poeta conversou com a moça e entrou no edifício em

   frente

 

O poeta encontrou com a moça ruiva e se dirigiu com ela

   para o edifício em frente

 

O poeta encontrou a moça ruiva e entrou com ela no edifício

   em frente

 

O poeta encontrou a moça ruiva conversaram e entraram no

   edifício em frente

 

O poeta abraçou a moça ruiva e entraram no edifício em frente

 

O poeta entrou no edifício abraçado com a moça ruiva

 

O poeta e uma mulher ruiva entraram abraçados no edifício

 

O poeta e a mulher ruiva entraram juntos no edifício suspeito

 

O poeta e a mulher ruiva freqüentam uma casa suspeita

 

A MUSA DO POETA É A AMANTE RUIVA

 

 

 

 

10 / ARTE DE FURTAR

 

O poeta declarou que toda criação é tributária de outras

   criações no permanente processo de linguagem da poesia

 

O poeta afirmou que todo criador é tributário de outros no

   processo de linguagem da poesia

 

O poeta se confessou um criador tributário de outros na

   linguagem de sua poesia

 

O poeta não esconde que sua poesia é tributária da linguagem

   de outros criadores

 

O poeta não esconde que sua poesia é influenciada pela

   linguagem de outros criadores

 

O poeta não faz segredo de que se utiliza da linguagem de

   outros poetas

 

O poeta fala abertamente que se apropria da linguagem de

   outros poetas

 

O poeta é um deslavado apropriador de linguagens

 

O POETA É UM PLAGIÁRIO

 

 

 

 

 

[Do livro O discurso da difamação do poeta. Antologia, Affonso Ávila,

Coleção Palavra Poética, São Paulo: Summus Editorial, 1978]

 
 
 
 
 
 
 

Affonso Ávila nasceu em 19 de janeiro de 1928, em Belo Horizonte, MG. Publicou os livros de poemas O açude e Sonetos da descoberta (1953), Carta do solo (1961), Frases-Feitas (1963), Código de Minas & Poesia anterior (1969), Código nacional de trânsito (1972), Cantaria barroca (1975), Discurso da difamação do poeta (1976), O visto e o imaginado (1990) e A lógica do erro (2002). Prepara a publicação de Estrada Real (poesia reunida). Tem intensa participação na vida cultural do Brasil. De sua atividade como ensaísta destaca-se o livro O lúdico e as projeções do mundo barroco (1971). O poeta, aliás, é reconhecido como uma das maiores autoridades em Barroco no país. Casado com a poeta Laís Corrêa de Araújo, é pai do poeta Carlos Ávila. Nos anos de 1950, foi um dos fundadores da revista Vocação.

 

 

 
 

Fabrício Marques (Manhuaçu-MG, 22/11/1965). É poeta e jornalista. Reside em Belo Horizonte. Entre 2004 e 2005 foi editor do "Suplemento Literário de Minas Gerais", publicação fundada há 40 anos pelo escritor Murilo Rubião. Seu livro de estréia é de poemas, Samplers (editora Relume Dumará, 2000); em seguida, o ensaio Aço em flor: a poesia de Paulo Leminski (Autêntica, 2001), aprovado e publicado pela Lei de Incentivo à Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte, 2000; também de poemas, Meu pequeno fim (poemas, Scriptum, 2002). Em 2004, lançou Dez Conversas — diálogos com poetas brasileiros contemporâneos (Gutemberg, 2004). Participa das antologias Na virada do século: poesia de invenção no Brasil, organizada por Cláudio Daniel e Frederico Barbosa (Landy, 2002) e Poesia em movimento, organizada por Jorge Sanglard (Editora da UFJF, 2002). Também integra Os cem menores contos brasileiros do século (Ateliê Editorial, 2004), organizado por Marcelino Freire. É mestre em Teoria da Literatura pela Faculdade de Letras da UFMG, e doutor em Literatura Comparada na mesma faculdade, com a tese "Um estudo dos poemas de Sebastião Nunes a partir da articulação entre poesia e técnica".

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