Tem acontecido a série de saraus da Academia Internacional de Cinema (AIC), regularmente; houve o Banquete, que eu & Fabiano Calixto organizamos, com uma edição na Casa das Rosas e outra na Biblioteca Alceu Amoroso Lima (e que deverá, a partir de agosto, se transformar num evento mensal por lá); haverá a FLIP, um passeio pelo parque temático da literatura (très agréable: pessoas lidas, o mar em Paraty, a arquitetura colonial, etc.), que começa a chamar escritores bons & jovens (dois exemplos da presente edição, Veronica Stigger e Fabrício Corsaletti); haverá a FLAP, em São Paulo, que ganhou o adendo de duas séries de leituras na Casa das Rosas, com poetas para todos os gostos.

 

A pergunta é: a mídia perceberá isso? Vai cobrir decentemente esse crescimento ou veremos de novo aquele tratamento da efeméride, porque cultura, como todos sabemos, é uma coisa muito chique? Veremos só aqueles artistas a preço de ocasião? Ou a mídia vai notar que a nova geração está desfazendo aqueles nós-cegos do velho bipartidarismo poético?

 

Não sei, me escapa, não sou a Madame Sosostris, the famous clairvoyante. Perguntas aladas, como as palavras de Homero.

 

Em todo caso, está aberta a temporada de eventos literários. Nos vemos por lá.