1 Willy Corrêa pensando em Schumann. Porque hoje no meio literário as pessoas costumam achar que concisão = escrever pouco. O que é conveniente em dobro: o poeta não precisa do mínimo esforço & cede voluntariamente às vastas planícies de sua natural ignorância, e o leitor não sofre por muito tempo também, mesmo porque não conseguiria focalizar sua atenção nômade por mais de 20 segundos. 2 Nos Estudos de Poética Trovadoresca, Celso Cunha, um livro de 1961 que dei a sorte de encontrar num sebo, ao flanar pelo centrão. Nesse caso ele estava precisamente discutindo o ditongo e, sobretudo, o hiato, como um espantalho dos tratados medievais de verso. E, ainda assim, os poetas usavam o hiato, porque não há lei escrita que valha a habilidade. Lex scripta, lex tradita, a velha história. 3 Grazie a Andrea Mateus pelo Bunting, claro. 4 Nem comento o atirador dentro dessa alegoria, pois há os que acham que ganha quem saca mais rápido, embora nem sempre o que saca mais rápido é quem saca melhor, e tudo o mais.
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