1
Confucius to
Cummings, New Directions, 1969.
Shakespeare
é batido apenas por Golding,
que comparece com 28 páginas, quatro a mais que o ilustre filho de
Stratford-upon-Avon. 2
É
sempre conveniente lembrar o que disse Flaubert sobre a fama:
"é
a soma de todos os equívocos sobre alguém". 3
O
que como exigência parece ridículo, já que Ovídio é
engenhosíssimo. 4
"Note
sur Ezra Pound: traducteur",
in: Ezra Pound-Les Cahiers de L'Herne, Paris, 1968.
O
poema de Chaucer é The Parlement
of Foulys,
com os versos sonoros que encantaram Borges:
The lyf so
short, the craft so long to lerne, 5
O
próprio Chaucer, um tributário das
Metamorfoses. 6
Montaigne
espeta o Platão da República. O trecho de Florio está in:
Shakespeare, William. The Tempest (Introduction), Penguin Books,
London, 1995. pp. 19-20. 7
Literatura
Européia e Idade Média Latina,
"O
Livro como Símbolo",
p. 412. Talvez a peça lhes pareça mais algo à la Webster, com certo
acréscimo de bizarrice. Minha opinião é que é mesmo de Shakespeare, e não
acho nada estúpida a peça, a propósito. 8
Talvez,
porque nunca se sabe o que ficou no baú dos poetas. Gostaria muito que
houvesse outros trechos das Metamorfoses ainda por descobrir entre
aquilo que Campos não publicou em vida. A tradução do Narciso por Haroldo
de Campos pode ser encontrada em: Campos, Haroldo de. Crisantempo: no
espaço curvo nasce um, Perspectiva/coleção signos, São Paulo, 1998,
pp. 210-213. 9
Porque
é muito simples parecer hipermoderno com meia-dúzia de truques já
manjados. Além de Torres ser muito engenhoso, ele não desperdiça fogo à
toa. 10
"Ela:
"...&
eu/ encaro o mundo/em meu espelho,//& todo dia é amanhã/&
eu/encaro o amanhã,/& meu/mundo não quer acabar,/& eu/afogo o que
procuro, & eu/quero completar essa/busca/busca/o mundo do
amanhã". |