"O que mais me seduz na
Revista Sibila é a
coerência programática da produção poética, associada ao rigor dos
textos dissertativos. Há uma voz conceitual por trás, o que se percebia
apenas nas grandes revistas da vanguarda dos anos 1920 e 1960/70.
Além disso, há que destacar o belo projeto gráfico, em franca
consonância com a diretriz conceitual traçada pelo diretor, o poeta
Régis Bonvicino".
Ivan
Teixeira
Literatura Brasileira. ECA / USP
"Among
current literary journals, SIBILA is one of the best designed, most
provocative, and genuinely "cutting-edge" so far as poetry, fiction, and
the newest criticism are concerned I look forward to reading each
issue and always learn something new. The range and depth of the
articles and symposia makes SIBILA really exciting!".
Marjorie Perloff
Sadie D. Patek Professor Emerita of Humanities.
Stanford University, USA.
"A
Sibila se caracteriza por constituir, num meio intelectual
provinciano e cordial, no qual a crítica é recebida como ofensa e o
livre pensamento como insulto, um dos poucos espaços onde a censura não
tem vez. Isso, hoje, é um valor inestimável. Por isso, torço para que a
revista continue a existir, pois devem ser muitas as pressões com que se
defronta por ser o que tem sido".
Paulo
Franchetti
Professor de literatura na Unicamp.
Autor de estudos sobre literatura
brasileira e portuguesa dos séculos XIX e XX, estudioso do haicai
japonês e seu aproveitamento pelas literaturas modernas do Ocidente.
Autor de livros de ensaios, de
haicais e de contos, é crítico e colaborador de jornais e periódicos
científicos. Desde 2003, dirige a
Editora da Unicamp.
"A revista Sibila
é para mim uma publicação interessante, porque reúne poesia brasileira e
estrangeira de boa qualidade e a reflexão pontual sobre elas. Foge do
padrão também, porque ousa na acolhida de textos críticos polêmicos.
Textos estes que incomodam, procurando questionar pressupostos teóricos
que embasam a crítica brasileira contemporânea e a interferência do
crítico na academia e nos meios de comunicação. Ainda que o leitor
discorde dos pontos de vista de um ou outro artigo, não pode deixar de
reconhecer que um veículo como este anima o debate literário
local".
Maria Eugenia
Boaventura
Professora titular do
Departamento de Teoria Literária da UNICAMP. Autora de vários estudos
publicados sobre o Modernismo. Entre eles: A vanguarda
antropofágica (Editora Ática), O salão e a
selva (Prêmio Jabuti, Editora Ex-Libris/Unicamp), 22 por
22, a Semana de Arte Moderna vista pelos seus contemporâneos
(EDUSP).
"I do think it is an interesting
review as it is able to marry the classical research with the most
uptdated one. Easy to be read, I mean manually, but thanks to the
international items it can be read everywhere".
Enzo
Minarelli
Poeta, artista, ator e escritor.
Desde 1983,
desenvolve um trabalho regular em "3ViTre dischi di polipoesia",
dedicado à história e desenvolvimento da poesia sonora.
Organizador
de um grande número de exibições de poesia grupal visual em vídeo e
autor de numerosas performances, transmitidas em rádio e tevê na
Itália e ao redor do mundo. Autor de ensaios e muitas
obras poéticas, entre estas, Meccanografie (Udine,
1991). Itália.
"A
Sibila deve ser a primeira revista a publicar uma tradução
(feita pelo
Eric Mitchell Sabinson) de poema do Louis Zukofsky, mentor poético de
William Carlos Williams. A Sibila fala".
Moacir
Amâncio
Poeta, jornalista,
ensaísta, professor de língua e literatura hebraica na FFLCH-USP.
Autor de livros
de poemas, ensaios, reportagens e crônicas. Óbvio (São Paulo: Travessa dos
Editores, 2004) é o seu livro mais recente.
"Sibila é uma revista
fundamental & necessária a todos".
Furio Lonza
Escritor, com 13 livros
publicados e contos espalhados pelas revistas Coyote, Et Cetera, Ácaro,
além da Sibila.
"Sibila é hoje, sem dúvida, uma referência
importante no saudável e instigante mundo das revistas de arte e
literatura. Embora estejamos já acostumados com sua alta qualidade,
sempre nos surpreendemos com sua presença regular e sua capacidade de
reinventar-se a cada número. Chama atenção o fato de ela não se parecer,
absolutamente, com uma revista "de grupo". Sua pluralidade, no entanto,
não se confunde com a dispersão ou a falta de critérios. Pelo contrário,
percebe-se nela certos valores fundamentais, reunidos sob uma espécie de
caráter maior: o da arte como reinvenção da linguagem, e, portanto, das
coisas. Nada que se pareça com uma doutrina de vanguarda; nada que se
pareça com uma dissolução das diferenças. Percebe-se em suas páginas a
busca pela manutenção da inteligência crítica, da agilidade do
pensamento, da radicalidade da criação. Por trás (à frente) de tudo, a
presença de Régis Bonvicino, atento a tudo, cuidadoso, perseverante,
agudo".
Eucanaã
Ferraz
Poeta e professor de Literatura Brasileira na
UFRJ. Autor de vários livros, entre outros,
Desassombro (Rio de Janeiro: 7Letras, 2002), prêmio
Alphonsus de Guimaraens, da Biblioteca Nacional.
"Dos intelectuales como
Régis Bonvicino y Alcir Pécora es difícil que fallen, sobre todo porque
hay conciencia de por medio. Una conciencia no espectacular ni
autocelebratoria como la imagen que da la cultura brasileña para fuera.
La sobriedad de Sibila es ejemplar".
Eduardo
Milán
Poeta y ensayista
uruguayo residente en México.
"Duas coisas me
encantam na Sibila: qualidade e abertura. Gosto quando se
juntam coisas boas de natureza diversa, e ainda mais com o traço de
união da poesia permeando toda a revista. Um prazer!".
Maria Elisa Costa
Arquiteta
"Conocí a Régis en 2002,
en marzo, lo entrevisté para mi proyecto sobre Paulo Leminski. Tengo
todos los números de Sibila, que me parece una revista
sumamente inteligente. Allí descubrí con placer, por ejemplo, a la
figura fascinante de Flavio de Carvalho. Disfruté y disfruto con las
traducciones de poesía francesa y norteamericana, con los reportajes y
con las extensas notas críticas. Creo que es una revista que nos permite
una mirada cosmopolita y al mismo tiempo brasileña".
Mario
Cámara
Coordinador del Diploma
de Cultura Brasileña de Universidad de San Andrés. Profesor de Toería y
Análisis de la Universidad de Buenos Aires y editor de la revista
Grumo.
"Aprecio na 'Sibila' — e acho nisso
a revista exemplar — o cuidado com que os editores preparam os textos.
Vejo aí a mão experiente do poeta Bonvicino. Essa qualidade da revista
está a serviço de uma reflexão crítica cada vez mais evidente e
exigente, única hoje no país. No meio disso tudo, encontro sempre
uma amostra sucinta e nada condescendente da poesia atual, brasileira e
estrangeira".
Sérgio
Medeiros
Autor, entre outros, do
livro de textos poéticos Alongamento (Ateliê).
Professor de
literatura na UFSC.
"Cenários. Linguísticos, materiais,
diversões de programação da própria linguagem em ambientes de verdades
paradigmáticas, implementadas em êxitos próprios e
descodificados/codificados/estabelecidos pelo leitor. Diferença e humildade do
processo democrático com que se estilhaça a escrita e se partilham os
novos prólogos, fontes da Sibila. O alimento e desincentivo da
ressalva do específico".
Célia
Gonçalves
Poeta, tradutora e
comerciante. Leituras públicas.
Portugal
"A
revista Sibila cumpre importante papel no cenário cultural no
atual momento. A abertura para o novo, o cuidado com o já consagrado, os
ensaios de crítica e história da literatura, tudo isso torna sua leitura
absolutamente imprescindível. Unir a criação, apresentando produções de
poetas novos e já não tão novos, a ensaios muitas vezes até mesmo
filosóficos, dá a peculiaridade de Sibila. São raras
as revistas que, movidas pela sede da polêmica não empobrecem seus
horizontes. Sibila se afirma na fecundidade daqueles que
nela escrevem".
Miriam
Chnaiderman
Psicanalista, ensaísta,
documentarista. Psicanalista: ligada ao
Departamento de Psicanálise do Instituto Sédes
Sapientiae. Doutora em Artes pela
ECA-USP.
Ensaísta:
publicou os livros O hiato convexo: literatura e
psicanálise e Ensaios de Psicanálise e
Semiótica. Documentarista: dirigiu os filmes "Dizem que sou
louco", "Artesãos da Morte", "Gilete Azul", "Isso, aquilo e aquilo
outro", "Você faz a diferença". Está finalizando o documentário
"Passeios no recanto silvestre", sobre o escritor e cineasta José
Agrippino de Paula.
dezembro,
2005
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