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Perco chaves por aí.

Quem sabe, melhor deixar

Destrancadas as coisas,

Os jeitos do mundo.

 

 

 

 

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Se fue a Guada.

Largara tudo lá.

 

Un pedaço de su alma

Un tantito de su calma

Alguns cabelos lisos

No ralo do chuveiro

 

Viu entre picantes e voláteis

A plata que no és problema

Já que, per supuesto, no hay

 

Acostumado a vender sua fita

Esconde o sono embaixo da mascarita

Desenrola-se e se enrola

No seu travesseiro e su ñaña

Pirou na dança profana

Guapa que gira e joga sua cabeça

Para trás e que bonita

 

Vender é como mucha lucha.

Todos hablam, pero qual escucha?

Si señor — por favor, sou legal

— ¿Te quiero bien, mas mejor para nosotros...

Compreende, cabron?

 

Hay que amar su boca nata

Lamber sua origem afastada

Pelo zelo da conquista d'outras

Pertencer à saudade do corazón

De una nina chiquitita de casa

 

Os que vão, vão e si fueron

A dor e su dolor hiberna

Fundo nos que se quedan

O muro rodeia o amor seco

E deixa en su marca

Uma guarda rara

 

 

 

 

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Procuro ser crente em ambiente desconexo

Insisto em ficar perplexo diante do ridículo

De repente existe uma nova porta, uma fresta:

Enxergar a indefinição magnífica e amedrontadora

Aposentar-se deve ser mais triste que ser despedido

Menos medo, talvez, mais letárgico, quem sabe

E o abismo funde-se com a planície

Em um movimento brusco que se despede

Da necessidade ilusória de pertencer

Pertencer é ser areia e o rabo do vento

É ser resto, interpretação e pedaço de conversa

 

 

 

 

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Vejo os meus dentes envelhecendo

O sorriso oculta-os pouco a pouco

Assim, meio de lado e torto,

O meu muro é de uma casa alta

Esconde bem a liberdade que falta,

Mas protege a claridade que me resta:

A mão pequena sobre a minha