Notas
1Mário
de Andrade. Amor e medo. In: Aspectos da literatura brasileira.
São Paulo, Martins, 1972, 4ª ed.,
pp. 199-229
2Antonio Candido. "Álvares de Azevedo,
ou Ariel e Caliban". In: Formação da Literatura Brasileira (2º vol.). São Paulo, Martins, 1971,
4ª ed., pp. 178-193.
3Nesse ponto não podemos deixar de lembrar
o que Mário de Andrade chamou de "caso da cama": a mãe
de Álvares de Azevedo teve um pesadelo em que o filho morria em sua
cama; contou-lhe o sonho; três meses depois, quando ele estava
doente, perto da morte, a mãe
lhe oferece o leito, que ele recusa; passados alguns dias, sentindo
que a morte finalmente
chegava, Azevedo pede que seja colocado no leito da mãe, onde morre
pouco depois.
(M. de Andrade, ref.1, p.220.)
4Por isso se dorme mais nos poemas dedicados
às figuras femininas idealizadas, cuja proximidade
ao universo materno é dada de início. O argumento da análise provém
de Freud, das suas "Contribuições à psicologia do amor". Utilizamos
aqui principalmente a nº 2: "On the
universal tendency to debasement in the sphere of love". Standard...,
vol. XI, pp. 179-190.